quinta-feira, 12 de maio de 2011

O Comportamento Verde no Brasil - O Pensamento Sustentável

O programa Fantástico fez uma reportagem muito interessante para mostrar o quanto o comportamento sustentável está disseminado no nosso país. O resultado mostra que a nova tendência precisa ganhar um pouco mais de força pra vencer as atitudes ainda erradas que existem.

Assita o vídeo aqui e comente sua opinião!

O Comportamento Verde no Brasil - Dados Demográficos

Quando o assunto envolve a sustentabilidade no Brasil, podemos classificá-lo como "bom". Entretanto, "bom" nunca é o suficiente. Os dados do IDS (Indicadores de Desenvolvimento Sustentável) comprovam que o país apresentou uma evolução nos aspectos socio-ambientais, porém, é perceptível que ainda temos um longo caminho para percorrer.

A questão de sustentabilidade, por ser uma prática, não pode ser mensurada com porcentagens comuns como um valor que segrega sustentáveis e não-sustentáveis. Porém, há meios de verificar que essa mesma prática vem sendo (ou não) mais usual. O estudo do IBGE avaliou 55 aspectos ligados direta ou indiretamente ao desenvolvimento sustentável do país. Tais aspectos foram classificados em quatro grandes dimensões: Ambiental, Social, Econômica e Institucional.

A dimensão Ambiental (20 indicadores) avaliou questões de biodiversidade, saneamento e questões referentes ao ar, água e terra. O que mais chama a atenção nos indicadores é característica "paradoxal" que, em opinião pessoal, acaba por não mostrar melhorias com o passar dos anos, mas sim, uma estabilidade. Exemplificando para melhor entendimento, um dos aspectos mostra um decréscimo de 63% de queimadas e incêndios florestais. Outro apresenta o dado que o desmatamento e queimadas lideram as emissões de gases estufa com um crescimento de emissões de 40% quando comparado ao antigo dado. Entretanto, o que mais desperta a atenção são os número de dois índices: 14,6% e 10%, sendo o primeiro o total da Mata Amazônica já atingida pelo desmatamento e o segundo a porcentagem restante de Mata Atlântica no país.

A dimensão Social analisou as questões ligadas à satisfação das necessidades humanas, melhorias na qualidade de vida e justiça social. Estão ligados a isso aspectos como população, saúde, educação, moradia e segurança. O que mais se destaca nos índices são o aumento da esperança de vida 9devido a queda na mortalidade infantil) e a inadequação dos domicílios: 43%.

A dimensão Econômica avalia o desempenho macroeconômico e padrões de produção e consumo do país., também ligados a questão do uso de energia e gerenciamento dde resíduos. O interessante é notar que o país apresentou dados bastante favoráveis à prática de sustentabilidade, já que, segundo o IBGE, o país recicla 90% das suas latas de alumínio e quase metade (47,2%) da energia brasileira provem de fontes renováveis.

A dimensão Institucional retrata a "orientação política, capacidade e esforço despendido por governos e pela sociedade na implementação das mudanças requeridas para uma efetiva implementação do desenvolvimento sustentável". Ou seja:
- Ratificação de 30 acordos ambientais internacionais
- Aumento no investimento de PeD (apesar da porcentagem não ultrapassar 1% do PIB)
- Acesso à telefonia móvel dobraram e os domicílios com internet triplicaram.
Caso desejem ver os dados do IDS de forma mais aprofundada voce pode ser redirecionado aqui

Estratégias de marketing verde


Como atingir esse consumidor dentro dos 4 Ps de marketing

Visto que esse é um consumidor em escala crescente em âmbito mundial percebe-se que são necessárias táticas e estratégias para conquista desse importante consumidor, tão segmentado.
De qualquer forma é interessante abordar esse consumidor verde em todo mix de marketing para entender suas particularidades.

Produto:
Quando referido ao produto, Os produtos verdes são os que podem ser melhorados ou desenvolvidos conforme as normas ecológicas e que satisfaçam às expectativas do consumidor analisando as diversas opções de como reduzir as matérias primas e as embalagens; eliminar as embalagens; desenvolver produtos mais concentrados; produtos de utilidade múltipla. Nesse sentido o produto verde atrai o consumidor por seus benefícios e valores refletidos, já que esses produtos possuem as mesmas características e funções dos produtos comuns, entretanto, eles causam menor dano ao meio ambiente levando em consideração todo o seu ciclo de vida.

Preço:

O preço de um produto deve incluir os custos normais de produção e, no caso de um produto deve incluir os custos normais de produção e, no caos de um produto verde, deve refletir os valores ambientais que ele possui. Segundo o autor, o estabelecimento de um produto verde, deve refletir os valores ambientais que ele possui. O estabelecimento do preço de um produto verde deve refletir o valor percebido pelo consumidor. A percepção que os consumidores possuem a respeito do valor de um produto, pode variar segundo a sua cultura, seus costomes, valores e experiências. Essas características formam opiniões e podem ser decisivas na hora da decisão de compra de um produto que possua benefícios ecológicos. Caso o consumidor tenha uma base de conhecimento e possua valores ambientais, ele estará disposto a adquirir este produto por um preço mais elevado que produtos concorrente, pois tem consciência de seus benefícios ecológicos.


Praça:

A distribuição tem dois elementos de importância para o marketing verde: o reflexo do ciclo de vida do produto, pois sua avaliação ambiental retrata uma imagem real dos benefícios ecológicos do produto; e o canal inverso, para a coleta dos resíduos de materiais ao fim da vida útil do produto. É fundamental para a determinação de um canal de distribuição que visa o marketing verde que o consumo de recursos seja minimizado e a geração de resíduos diminuída durante a distribuição física do produto, a criação de um sistema eficiente de distribuição inversa para os resíduos, e também escolher distribuidores que possuam fatores que não prejudiquem o meio ambiente.


Promoção:

A comunicação deve refletir para o mercado-alvo as propostas das estratégias lançadas pelo mix de marketing verde, e deve “informar sobre os atributos do produto, principalmente sobre os aspectos positivos em relação ao meio ambiente, e transmitir a imagem da organização relacionada com a defesa e preservação de valores ambientalmente corretos”. No entanto, alerta que a comunicação ecológica pode fomentar práticas condenáveis, como, por exemplo, enganar o consumidor através de propagandas utilizando como argumento qualidades verdes, sendo que o processo produtivo não respeita o meio ambiente.
É importante buscar com a estratégia de promoção a sensibilização do consumidor a respeito de problemas ambientais e isso é um processo lento, requer muito esforço da empresa, pois se almeja alterar comportamentos comuns de longo tempo. Assim, é necessário que haja uma conscientização do consumidor quanto à na natureza e a importância do produto.
A política de comunicação ecológica deverá fornecer informações sobre os atributos ecológicos dos produtos e passar uma imagem de empresa consciente ambientalmente, e sempre deverá recordar o consumidor das vantagens de um produto verde, para que essas informações não se percam em sua próxima compra. Também deve ser realizada de forma clara e deve comunicar os valores da organização.
Uma vez que o propósito do marketing verde é atender às necessidades e desejos dos consumidores, é de extrema importância identificar quais são as características que influenciam no comportamento de compra e quais são os aspectos considerados na aquisição de um produto.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Revista Época lança prêmio para apontar a empresa mais verde do Brasil

A Revista Época remodelou o Prêmio Época Mudanças Climáticas que, a partir de 2011, se chamará Prêmio Época Empresa Verde. Essa mudança evidencia a importância do tema e faz com que as empresas tomem alguma iniciativa para se destacar das demais que também apóiam a causa da sustentabilidade. Bom para o consumidor verde, bom para o planeta. Essa matéria mostra, também, que a questão sustentável possui atualmente maior destaque, porém, a questão climática não foi esquecida e/ou abandonada, apenas ampliada. O termo "verde" é mais abrangente e mescla todas as questões ambientais com que as empresas tem de lidar. Diretamente relacionada com o nosso "consumidor referência" e com a disciplina do Comportamento do Consumidor, a matéria, que foi disponibilizada no Portal Online da Revista Época em 11/03/2011, segue logo abaixo:


Começam no dia 15 de março as inscrições para o novo Prêmio Época Empresa Verde, uma iniciativa destinada a reconhecer as melhores ações e políticas empresariais com o meio ambiente
JULIANA ELIAS

a
O Prêmio Época Empresa Verde é uma evolução do Prêmio Época de Mudanças Climáticas. Nos últimos três anos, Época destacou as empresas com as melhores práticas em relação às mudanças climáticas. Agora, em 2011, o prêmio foi remodelado e ganhou maior abrangência.
A versão anterior do prêmio, lançada em 2008 avaliava as políticas das empresas para controlar as emissões de gases responsáveis pelo aquecimento global. As empresas que ganharam os principais prêmios foram a Votorantim, a Natura, a CNEC Engenharia, a Andrade Gutierrez, a ArcelorMittal, a Suzano Papel e Celulose e a Vale.
Neste ano, ampliamos a premiação.
Continuaremos a escolher as empresas com melhor política climática. Isto porque entendemos que o aquecimento global representa um dos maiores desafios para a humanidade. Nas últimas décadas, a emissão de um conjunto de gases (como carbônico e metano) derivados da queima de combustíveis fósseis e do desmatamento vem transformando a atmosfera da Terra. Esses gases vêm aumentando a capacidade da atmosfera de reter o calor do Sol. Com isso, o planeta está esquentando. Segundo os cientistas, essas mudanças já vão provocar alterações nos padrões conhecidos de chuvas e secas, além de elevar o nível dos mares. Teremos que nos adaptar a essas transformações. E também precisaremos controlar as emissões poluentes, para que as mudanças climáticas não sejam tão drásticas a ponto de ameaçar a segurança de nossa civilização.
Para reduzir as emissões, teremos que alterar a forma de oferecer serviços, gerar energia e produzir os bens que consumimos. Isso representa um desafio e uma oportunidade para as empresas.

Ao mesmo tempo, o mundo também enfrenta outros desafios ambientais. A expansão humana na Terra está consumindo os recursos naturais de forma insustentável. Estamos gerando lixo tóxico, lotando os depósitos de rejeitos e contaminando rios e oceanos. Continuamos destruindo habitats naturais e gerando uma das maiores ondas de extinção de espécies da história da Terra. Consumimos água doce em um volume que ameaça a capacidade de reposição dos sistemas naturais. Esses desafios também representam oportunidades de as empresas se diferenciarem, criando serviços, produtos e processos industriais menos agressivos, e até benéficos para o meio ambiente. Para destacar as melhores práticas, vamos conceder o Prêmio Época Empresa Verde.
Tanto o Prêmio Época de Mudanças Climáticas quanto o Prêmio Época Empresa Verde têm duas categorias: uma para indústrias, outro para empresas e organizações da área de serviços. Como a natureza destas áreas e a proporção dos impactos que oferecem são bem diferentes, elas não concorrem entre si. Em nosso prêmio, avaliamos as ações realizadas no exercício de 2010.
Além das quatro grandes vencedoras, o Prêmio Época Empresa Verde, como já ocorria nos outros anos, destacará ainda as 10 empresas líderes em políticas ambientais. São as instituições que têm práticas exemplares em relação ao meio ambiente.
São convidadas a participar as 100 maiores empresas do país, junto aos 25 maiores bancos. Além destas, qualquer instituição com operações no Brasil pode também concorrer. As inscrições devem ser feitas junto à organização do prêmio.
O Prêmio Época Empresa Verde é elaborado em parceria à consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC), e a avaliação é feita a partir de um extenso e detalhado questionário, baseado em padrões internacionais, que as participantes são convidadas a preencher. Também é responsável pela escolha dos melhores projetos uma banca composta por cinco especialistas em meio ambiente.
O questionário estará disponível, em formato online, para aquelas que fizerem sua inscrição, a partir de 15 de março, e terá prazo de um mês para ser preenchido. O evento da premiação e a divulgação dos vencedores ocorrerá em 30 de maio, acompanhados de uma edição especial de ÉPOCA sobre meio ambiente e as empresas vencedoras.


Atividade proposta em sala de aula

Atividade:

O exercício proposto em sala de aula teve como objetivo fazer o grupo identificar conjuntos de necessidades relacionadas aos produtos escolhidos pela própria equipe e a montagem de um quadro com as informações sobre a comunicação desejada para esse público, portanto, essa atividade foi dividida em duas partes:

  • Parte 01


Identificação de conjuntos de necessidades relacionadas aos produtos e públicos que teriam as mesmas necessidades

Produto
Necessidades
Target
Havaianas
Conforto e praticidade
Homens e Mulheres de 20 a 45 anos das classes soc. A/B
Panetone Bauducco
Alimentação diferenciada (sazonal)
Homens e Mulheres de 25 a 50 anos das classes soc. A/B
Detergente Ypê
Limpeza doméstica
Mulheres de 30 a 50 anos das classes soc. B/C
Taeq
Alimentação saudável
Mulheres de 25 a 45 anos das classes soc. A/B
Celular Motocubo Eco
Comunicação
Homens e Mulheres de 15 a 30 anos das classes soc. B/C


  • Parte 02


Identificação do tipo de comunicação desejada para esse público

Produto
Target
Mídias
Mensagem
Efeitos
Time
Havaianas
Homens e Mulheres de 20 a 45 anos das classes soc. A/B
TV (Novelas), Revistas (Marie Claire e Veja), Internet (Globo.com, UOL e Terra)
Produto confortável e prático
Promocional
Durante os meses de verão brasileiro
Panetone Bauducco
Homens e Mulheres de 25 a 50 anos das classes soc. A/B
TV (Novelas e Séries), Revistas (Veja e Caras)
Sabor diferenciado, marca tradicional
Institucional
Meses de Novembro e Dezembro
Detergente Ypê
Mulheres de 30 a 50 anos das classes soc. B/C
TV (Novelas e Telejornais), Internet (UOL e Terra)
Preocupação com a comunidade e modo de produção do produto
Institucional
Durante todo o ano
Taeq
Mulheres de 25 a 45 anos das classes soc. A/B
PDV e Internet (Sites de compra)
Necessidade de consumo de alimentos saudáveis e sustentáveis
Institucional
Durante todo o ano
Celular Motocubo Eco
Homens e Mulheres de 15 a 30 anos das classes soc. B/C
Revistas (Info e Capricho), Internet (Sites de compra e portais sobre tecnologia)
Celular ecológico, moderno e barato
Promocional
Durante o ano todo com intervalos de 2 meses (2 meses de comunicação, 2 meses de pausa)

terça-feira, 10 de maio de 2011

Produtos eletrônicos ECO

Todos sabem o que é um produto eletrônico certo? Muitos até juram que não vivem sem a "compania", ou presença, do seu preferido, como o celular ou o computador. Pois é, e são em produtos assim, tão comuns no nosso dia - a -dia que as empresas especializadas estão pensando e cada vez mais vendo um novo futuro dentro da concepção "ECO". Uma nova tendência que vem se destacando nos últimos anos, e tende a crescer e se consolidar, é a dos produtos eletrônicos ecologicamente corretos.


De acordo com a ELETROS ( Associação Nacional de Fabricantes de Eletroeletrônicos) 100% dos produtos, entre eles freezeres e condicionadores de ar, que são fabricados atualmente, estão completamente enquadrados nas novas exigências de eficiência energética. Exigências estas contidas em uma legislação pertinente do Ministério de Minas e Energia que entrou em vigor no dia 17 de outubro de 2001, onde é determinado todos os valores permitidos de consumo de energia, e outras unidades químicas, para cada produto.

Para os eletrônicos portáteis (mp3, notebooks, celulares) as iniciativas ecológicas não são diferentes. Para cada marca sua respectiva empresa coleta armazena e envia para pontos de reciclagem especializados todo o seu "lixo eletrônico", como por exemplo a MOTOROLA que tem um programa de reciclagem de baterias de aparelhos celulares usadas, onde você às entrega em qualquer loja autorizada Motorola e as mesmas são encaminhadas para São Paulo, acumuladas em um local especial e depois seguem para serem recicladas na Europa.

E com todas essas tendências e inovações os consumidores são o maior incentivo para empresas de eletro-eletrônicos em geral, continuarem progredindo cada vez mais em pesquisa e técnologia ecológica e sustentavel para seus produtos, já que em recente pesquisa do Instituto Akatu (organização não-governamental que incentiva o consumo consciente), constatou-se que 37% dos consumidores brasileiros aceitam pagar entre 25 e 35% a mais por produtos "ECO", o que certamente tende a impulsionar sua produção, venda e popularização ainda mais.

Roteiro para a realização de um STORYTELLING

Storytelling é uma ferramenta para compartilhar conhecimento, muito poderosa, que já é utilizada pelo homem muito antes do que qualquer mídia social, essa ferramenta se baseia nas seguintes etapas: ouvir, aprender, descobrir, explorar, criar, comunicar e encantar. É uma sequência de começo, meio e fim.

Publicitários costumam usar o storytelling para ouvir o cliente, em seguida aprender sobre o mesmo, descobrir e explorar suas histórias, criar conceitos, campanhas e peças publicitárias que no final encantem o consumidor. É como um filme "baseado em histórias reais".

Portanto, com base em sua importância para nós, estudantes de propaganda e marketing, elaboramos o roteiro para a realização de um Storytelling com um "consumidor verde", para nossa melhor compreensão e análise

ROTEIRO:

Realizaremos o storytelling com um consumidor verde, referente ao nosso target, em uma area aberta e de preferência arborisada, onde o mesmo irá nos contar um pouco sobre seu "dia - a - dia de consumidor verde" abordando, DE ACORDO COM SEU HABITO DE CONSUMO, os tópicos a baixo.
  • Hábitos de consumo:
- produtos (cosméticos em geral, higiene pessoal e diária)
- vestuário (roupas, sapatos, acessórios em geral)
- alimentos ( trangênicos, naturais, de acordo com leis de preservação ao meio ambiente ou não, sustentáveis e não sustentáveis)
  • Hábitos diários:
- reciclagem ( sim ou não, por que? Como?)
- reaproveitamento ( ex: óleo para fazer sabão caseiro ou armazenamento de água da chuva para uso próprio, sim ou não, como?)
- separação de lixo (sim ou não, como?)
- descarte correto de produtos (pilhas, baterias e etc, sim ou não, como?)
- meio de locomoção (carro, ônibus, bicicleta, por que?)

Abordaremos também alguma possível história que o nosso "consumidor verde" tenha para nos contar, ou alguma posição, política ou ideológica referente ao assunto, fazendo com que se expresse livremente e abertamente perante a câmera.

Pretendemos durante a filmagem realizar cortes de câmera, variando os ângulos sutilmente, para que não seja um video cansativo para os olhos, priorizando sempre somente as falas do nosso "consumidor verde".

O que é GreenBiz.com ?

GreenBiz.com ™, Business Voice of the Green Economy, é a principal fonte de notícias, opinião, as melhores práticas e outros recursos sobre a ecologização dos principais negócios. Lançado em 2000, sua missão é fornecer informações claras, concisas, precisas e equilibradas, recursos e oportunidades de aprendizagem para ajudar as empresas de todos os tamanhos e setores integrar a responsabilidade ambiental em suas operações de forma a apoiar práticas de negócio rentável.
GreenBiz.com ™ é o site principal da GreenBiz Group, a primeira e única empresa de mídia mainstream focada exclusivamente na sustentabilidade e na vantagem competitiva que traz para as empresas. Fundada pelo verde negócios pioneira Joel Makower e B-to-B publicação veterano Pete May, o Grupo GreenBiz também produz:
• Os sites ClimateBiz.com, GreenerBuildings.com, GreenerComputing.com e GreenerDesign.com, cada site com e-newsletter gratuito;
• Dois relatórios anuais de referência: State of Green Business e o Green Building Impact Report, bem como a investigação de propriedade de empresas;
• O Estado anual de Green Business Forum e pela conferência Greener Design, bem como webinars em parceria com as principais empresas e instituições;
• O GreenBiz executivo da rede, uma rede peer-to-peer de aprendizagem fórum para os profissionais da sustentabilidade;
• Outros eventos, relatórios de pesquisa e oportunidades de aprendizagem para os executivos do meio ambiente.
No GreenBiz.com ™, você vai encontrar:
• Notícias Diárias a partir de uma equipe de repórteres e editores. Eles não dão apenas notícias de agregação de outros sites. Eles pesquisam, conduzem entrevistas, e fornecem informações e transformam em histórias do dia;
• Opiniões e análises de executivos e líderes que oferecem insight e inspiração nas tendências e melhores práticas;
• Centros de recursos tópico sobre as principais questões de gestão ambiental: as operações de negócios de energia e clima design e embalagem, a eficiência dos recursos, marketing e comunicação - e uma dedicada às necessidades específicas das pequenas empresas;
• Podcasts e vídeos com entrevistas com líderes de negócios verdes, e os painéis de conferências e outros eventos;
• Uma variedade de recursos para ajudar as empresas a ter sucesso, sendo essas não uma mera lista de links, mas escolhidos a dedo: relatórios, guias, sites, calculadoras e outros instrumentos - cada um deles resumidos pela equipe para ajudar a aumentar a eficácia;
• Ofertas de emprego, eventos profissionais, diretórios e livros para ajudar você a fazer o seu trabalho - ou encontrar um novo;
• Conteúdo patrocinado de empresas líderes, relatórios e outras informações úteis.

Você também pode inscrever-se GreenBuzz, o livre-newsletter semanal com o melhor das notícias da semana, análise e recursos. Um otimo site recomendado pela professora Dr. Rosana Corazza.

Consumidor Referência Classe C

Nesse Post vamos estudar como seria o nosso consumidor referência (Consumidor Verde) caso ele fosse Classe C. Como ele seria? Ao mudar sua classe socio-economica, mudam-se também seus valores e ideais? Nosso grupo pensou e chegou as seguintes características:

  • Classe C; caucasiana; 20 anos; sexo feminino; homossexual; mora no centro de campinas - SP; status: namorando.
  • Gosta de freqüentar: restaurantes por quilo; centro de São Paulo; e eventos veganos gratuítos.
  • Busca produtos sustentáveis no PDV e possuí olhar crítico na hora da compra.
  • Assiste tv Cultura; lê reportagens sobre meio-ambiente no jornal; está atualizada em matérias ecologicamente corretas que são publicadas on-line; navega comunidades no orkut sobre os males que o consumo de carne trás; e faz seu próprio alimento.
  • Seu estilo de vida: sustentável. Preocupa-se com o meio ambiente; ações sociais; evita o consumo de produtos prejudiciais ao meio ambiente; consome produtos de empresas sócio-ecologicamente corretas; busca informações sobre a fabricação dos produtos; preocupa-se com a reciclagem; evita o desperdício; e usa energia alternativa.

Como pudemos observar, seus hábitos mudaram, porém, seus ideais permanecem os mesmos. Por exemplo: Provavelmente ela estará mais suscetível a comprar uma bicicleta do que um carro flex que se movimenta a óleo mineral que polui menos que o combustível tradicional. Mas isso não se deve somente pelo preço do produto, e sim se deve pelo fato desse consumidor pensar de maneira ecologicamente correta.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Verdade Inconveniente

Vocês já ouviram falar de Felipe Pontes, autor da coluna "Verdade Inconveniente" da revista Galileu? Até pouco tempo eu particularmente não o conhecia, mas já virei um fã. Ele tem como propósito desmistificar o chamado "sustentável" dito pelas empresas e mostrar, de fato, o que é ecologicamente correto.

"A palavra sustentável é mais do que um conceito, virou uma marca rentável. É vendida exaustivamente por empresas que desejam atrelar seus produtos a um selo que pode trazer bons retornos."

Em seu blog, ele critica as empresas que se dizem "verdes" em prol de lucros financeiros. Ele questiona a integridade das empresas e analisa as promessas feitas pelas mesmas através de seus produtos. Resumindo, ele faz com que pensemos: "seria isso realmente 'verde'?"

Porém, uma das matérias me chamou a atenção: um produto que realmente cumpre o que prometeu. "Verdade Inconveniente tentou, mas, pela primeira vez, um produto avaliado se mostrou completamente correto na relação entre o marketing sustentável e as práticas efetivas." 
A matéria trata-se de um celular da Sony Ericsson que se diz sustentável.

domingo, 8 de maio de 2011

Transformações no comportamento de consumo no E-commerce

A matéria a seguir complementa o estudo sobre mudanças e tendências de comportamento do consumidor postado anteriormente. Uma publicação de Sylvia de Sá para o Mundo do Marketing realizada no dia 23/03/2011, que levanta a questão da mudança do comportamento do consumidor no comércio eletrônico:



O comércio eletrônico brasileiro faturou R$ 14,8 bilhões em 2010. O valor superou os R$ 14,5 bilhões projetados para o período e representa um crescimento de 40% comparado a 2009, quando o e-commerce movimentou R$ 10,6 bilhões. No período, foram realizados 40 milhões de pedidos por 23 milhões de e-consumidores. É o que indica a 23ª edição do Relatório WebShoppers, realizado pela e-bit, com apoio da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net).
O estudo é resultado de pesquisas realizadas com mais de 3.500 lojas virtuais e seu painel de e-consumidores. Entre os motivos que levaram à expansão no ano passado estão o corte do IPI da linha branca, o fato de 2010 ter sido um ano de Copa do Mundo – o que aumentou a venda de TVs e aparelhos de áudio e vídeo – e o aquecimento da economia nacional, que teve um efeito multiplicador e atingiu o comércio eletrônico, que vem ganhando espaço sobre outros canais de venda.
Entre as categorias mais vendidas, a novidade de 2010 ficou por conta dos eletrodomésticos, que ocuparam a primeira posição, com 14%. Em seguida, aparecem livros, assinaturas de revistas e jornais (12%), saúde, beleza e medicamentos (12%), informática (11%) e eletrônicos (7%). Já o ticket médio cresceu 11%, passando de R$ 335,00 para R$ 373,00.
E-commerce supera expectativas e fatura R$ 14,8 bi em 2010Mulheres comprando mais: 
Os resultados indicam algumas transformações no comportamento de consumo no ambiente digital. “Eletrodomésticos nunca havia sido a principal categoria. Outro destaque é moda e acessórios, que não figura entre as cinco maiores, mas já é a sexta. Em 2008, esta categoria não estava nem entre as 20 principais. Já CDs e DVDs aparecia entre as primeiras até 2004 e hoje não aparece mais”, diz Alexandre Humberti (foto), Diretor de Marketing e Produtos da e-bit, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Outra mudança observada refere-se às mulheres, cada vez mais presentes no comércio eletrônico. Se em 2005 representavam 42%, agora elas são responsáveis por 49% das compras feitas no ambiente online. O ticket médio delas também cresceu, passando de R$ 240,00 há cinco anos para R$ 314,00. Mas os homens ainda são os que mais consomem, gastando, em média, R$ 425,00 a cada compra.
O perfil do consumidor da internet também está ficando mais sênior. Atualmente, 21% das mulheres têm mais de 50 anos. Em 2005, este número era de 14%. Já a classe C conta com e-shoppers mais jovens. Enquanto a média geral de idade é de 41 anos, a da baixa renda é de 37 anos. Em relação à frequência com que consomem em lojas virtuais, 31% dos consumidores da classe C disseram não ter feito compras nos últimos seis meses. Apesar disso, 6% afirmaram ter comprado mais de 10 vezes no mesmo período.
Datas Sazonais responderam por R$ 4,5 bi
Mesmo com uma frequência menor de compras, o ticket médio da classe C se aproxima do das mulheres, chegando a R$ 314,00. As preferências destes consumidores são eletrodomésticos, informática e eletrônicos. “Hoje há marcas amplamente conhecidas do dia a dia do consumidor que entraram para internet e emprestam credibilidade, como Casas Bahia, Carrefour e Walmart”, explica o executivo, lembrando que alguns sites oferecem formas de pagamento mais flexíveis se comparado às lojas físicas.
Como já era esperado, em 2010, as datas sazonais também impulsionaram o bom desempenho do canal de venda. Juntas, elas representaram R$ 4,5 bilhões do total do faturamento do varejo eletrônico. Apenas o Natal ficou com R$ 2,2 bilhões, seguido por Dia das Mães (R$ 625 milhões), Dia das Crianças (R$ 615 milhões), Dia dos Namorados (R$ 600 milhões) e Dia dos Pais (R$ 520 milhões).
Uma das principais novidades do e-commerce em 2010 foram os sites de compras coletivas. Atualmente são mais de 1.200 endereços virtuais que oferecem produtos e serviços com descontos que podem chegar a 80%, caso comprados por um número mínimo de consumidores. O levantamento da e-bit, no entanto, mostrou que ainda há espaço para que o segmento cresça.
Groupon, Peixe Urbano e ClickOn mais lembrados
Mesmo com o boom observado no último ano, apenas 61% dos entrevistados disseram conhecer o conceito de compra coletiva. Destes, mais da metade (51%), no entanto, relatou não ter realizado nenhuma compra, enquanto 49% já adquiriram alguma oferta. Dos consumidores que já compraram, 82% pretendem voltar a fazê-lo nos próximos três meses. Os 58% dos entrevistados que ainda não tiveram experiência em compras coletivas também pretendem adquirir seu cupom pela primeira vez.
O relatório apontou ainda que apenas 11% dos e-consumidores disseram-se insatisfeitos com o serviço, enquanto 74% afirmaram estar no mínimo satisfeitos. Apesar do número grande de sites em funcionamento ou em fase de lançamento, as marcas mais lembradas pelos internautas são Groupon, Peixe Urbano e ClickOn. Os resultados mostram que o segmento caminha para a consolidação.
“Existem muitos sites, entre empresas que já estão operando e as que serão lançadas nos próximos meses. Como todo caso de sucesso, sempre aparecem novos players em seguida. Mesmo assim, já é um negócio concentrado em três principais”, acredita Humberti.
Faturamento em 2011 deve chegar a R$ 20 bi
Outro modelo de negócio virtual relativamente novo para os brasileiros são os clubes de compras. Os sites funcionam como outlets, oferecendo produtos com preços reduzidos. Esta modalidade, entretanto, é conhecida por apenas 54% dos consumidores. Destes, somente 1/3 comprou. Dos 68% que ainda não adquiriram produtos em outlets virtuais, no entanto, 97% afirmam querer comprar nos próximos três meses.
Entre as categorias mais vendidas estão moda e acessórios (30%), eletrônicos (18%) e acessórios de informática (12%). Em relação ao serviço prestado, 66% dizem estar satisfeitos ou muito satisfeitos, enquanto 21% acham o atendimento apenas razoável e 12% estão insatisfeitos. “Este segmento ainda é pouco conhecido pelos consumidores. Existe um grande percentual de pessoas que ainda não experimentaram. Falta divulgação maior do conceito”, ressalta o Diretor de Marketing e Produtos da e-bit.
Para 2011, as expectativas são de crescimento constante no varejo eletrônico. Somente no primeiro semestre, o faturamento deve registrar R$ 8,8 bilhões, mais do que todo o ano de 2008, quando o valor foi de R$ 8,2 bilhões. A projeção é de que, no período, quatro milhões de pessoas façam sua primeira compra virtual, o que deve contribuir para um crescimento de 30% e um faturamento de R$ 20 bilhões este ano.




Tendências de comportamento do consumidor

Após uma análise do grupo, e algumas pesquisas realizadas a respeito das tendências de comportamento do consumidor, consideramos os seguintes itens como possíveis tendências:



  • A busca de informações sobre o produto e a empresa que o produz.
  • "Trading Up":  intenção dos consumidores de pagar preços mais elevados por produtos e serviços em algumas categorias, desde que ofereçam benefícios técnicos e emocionais mais relevantes.
  • "Trading Down": o outro lado da moeda: para gastar mais em determinadas categorias, os consumidores pagam menos em outras, especialmente quando a economia mundial se encontra em estado de alerta.
  • Valorização de experiências e características como interatividade e personalização.
  • Reconhecimento dos seus direitos (relativos ao consumidor) e valorização de características como durabilidade e garantia.
  • Preferência por produtos funcionais, como refrigerante que ajuda no emagrecimento ou sabonete que também funciona como remédio.

Fontes: Análise do grupo, mundodomarketing.com.br e pesquisa realizada pelo BCG (Boston Consulting Group) - Trading Up and Down Around the World.